“Luz, câmera, ação!” A famosa frase do cinema está prestes a receber um adendo. Muito em breve, o bordão pode passar a ter “algoritmo” como primeira palavra. Já imaginou que estranho seria? Trata-se, claro, apenas de uma brincadeira, mas bem que poderia ser realidade. Isso porque os algoritmos de inteligência artificial chegaram de vez ao processo produtivo da indústria cinematográfica.
Sucesso ou fracasso?
Calcular o potencial de lucro – ou antever prejuízos – de um filme sempre significou dor de cabeça para produtores e estúdios. Pensando em resolver esse problema, a empresa de tecnologia Cinelytic desenvolveu uma inteligência artificial que pode revolucionar a indústria. O software tem como principal atrativo a capacidade de prever o sucesso de uma produção.
Para tanto, analisa um enorme banco de dados e consegue identificar as variáveis que irão influenciar a lucratividade daquele filme. Entre os fatores analisados podem estar a fama dos atores principais, a data de lançamento e os locais de distribuição. A decisão final, porém, ainda cabe aos produtores, pois o software não se propõe a substituir as pessoas no processo criativo.
Estúdios apostam na inteligência artificial
A Warner Bros., um dos maiores estúdios de Hollywood, já anunciou que irá utilizar o software desenvolvido pela Cinelytic. Segundo os termos do acordo divulgado, a empresa de entretenimento deve usar o programa de inteligência artificial apenas no greenlight. Esse termo (“sinal verde”, em português) se refere ao primeiro estágio na produção de um filme, quando o projeto é aprovado. Utilizando as análises do software nessa etapa inicial, a Warner pretende otimizar todo o processo produtivo. Afinal, é nessa fase que são tomadas algumas das decisões mais importantes, como contratação de equipe e definição do cronograma de filmagens.
Ao público, resta esperar para conferir como será o resultado deste novo cinema feito com inteligência artificial…
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