Com serviços avançados e até isenção de tarifas, a popularidade dos bancos digitais vem crescendo de maneira exponencial no Brasil. Além do custo competitivo, as chamadas fintechs têm desacomodado os bancos tradicionais graças à simplicidade e praticidade oferecidas nas transações.

Ao mesmo tempo, muitas pessoas se mantêm reticentes quanto à segurança dos serviços ofertados inteiramente online. Por isso, muitas são as estratégias adotadas pelas instituições financeiras para aumentar a confiabilidade de seus ambientes digitais.

Além disso, o Banco Central do Brasil possui regras específicas para disciplinar a segurança cibernética. Tanto para os bancos digitais quanto para os convencionais. Afinal, até mesmo as instituições mais tradicionais têm investindo em recursos tecnológicos. Por sua vez, os próprios usuários podem contribuir com ações proativas para evitar qualquer tipo de risco.

 

Bancos digitais

A seguir, veja alguns dos principais recursos adotados por bancos digitais brasileiros para reforçar a segurança online:

  1. Aplicativos

Qualquer plataforma pode oferecer seus próprios riscos e benefícios. Contudo, a quantidade de ameaças existentes é muito maior para navegadores e sistemas operacionais como Windows e Android, por exemplo. Por isso, em matéria de segurança, usuários Apple que utilizam os aplicativos próprios de seus bancos já saem na frente.

Nesse aspecto, outra forma de agir em favor de suas finanças é evitar usar redes wi-fi abertas para realizar transações. Além disso, seguir algumas dicas pode fazer toda a diferença na hora das compras online.

  1. Códigos de segurança em cartões

Alguns bancos adotam o uso de cartões com “chaves de segurança” que são solicitadas a cada nova transação. Assim como não existem cartões iguais, cada conjunto de chaves é exclusivo para aquele cliente. O mesmo ocorre com o uso do Apple Pay, outra maneira prática e muito segura de realizar pagamentos.

Afinal, sempre que você realiza uma compra, ele usa um número específico para seu aparelho e cria um código de transação único. Assim, os dados do seu cartão não são armazenados nem compartilhados com as lojas.

  1. Teclado virtual

Outra forma que os bancos digitais encontram para proteger os dados dos clientes é a utilização de um teclado virtual. Especialmente em acessos via computador, o recurso estabelece que as senhas de acesso sejam preenchidas com o uso do mouse. Dessa forma, é possível aumentar o nível de proteção contra ameaças. Principalmente contra aquelas que capturam tudo que é digitado no teclado convencional.

  1. Verificação em duas etapas

Assim como diversos serviços online, os bancos digitais também costumam utilizar o sistema de verificação em duas etapas. Assim, tanto mensagens de texto (SMS) quanto de e-mail podem ser utilizadas para gerar tokens que agem como senhas temporárias.

  1. Leitura de impressão digital

A maioria dos bancos tradicionais já utiliza leitores biométricos em seus caixas eletrônicos e apps para dispositivos móveis. Da mesma fora, os bancos digitais apostam nessa tecnologia para controlar os acessos e autorizar transações. Assim, essa é mais uma importante aplicação do Touch ID que protege tanto seu iPhone quanto suas finanças.

Faça a sua parte

Além de evitar o uso de redes wi-fi abertas, outras dicas ajudam os usuários a prevenir riscos. Entre elas, criar senhas seguras e mudar as combinações com determinada frequência. Procure baixar somente os apps verificados pela App Store e nunca acessar links suspeitos. Além disso, sempre verifique o certificado digital de segurança ao acessar os sites de instituições financeiras.

Acompanhar as movimentações de sua conta com frequência é outra maneira de antecipar problemas. Afinal, caso perceba alguma irregularidade, você conseguirá fazer contato mais imediato com seu banco para buscar soluções.

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